domingo, 30 de janeiro de 2011

Luto: o pior time da história do Paraná Clube

Galera tricolor, meus pêsames


Como dizia meu velho pai, que sempre foi Boca Negra. “Quando o urubu de baixo defeca no de cima, é por que a coisa ta feia”
Desta vez o tricolor apanhou em casa do Cianorte. Este, um modesto time do interior do estado do PR. E olhe que a derrota foi em casa, na vila Capanema. O time do norte do estado deu um totó de bola no Paraná Clube. Eles só não fizeram mais gols porque respeitaram demais o time da casa.
Essa nova diretoria quis gastar o mínimo possível na montagem do time para o campeonato paranaense. Eles estão focados no campeonato brasileiro no segundo semestre. Concordo que nosso objetivo principal é subir para a primeira divisão. Mas também não podemos ser rebaixados no certame estadual. Este time do Paraná é o pior da história e o mais penoso que assisti nos meus 30 anos de vida. Estou triste, magoado, orgulho ferido, ego amassado e cabeça baixa. Diretoria tricolor, o barato vai sair caro. Agora o Paraná Clube vai ter que gastar o que não tem para escapar da segunda divisão do campeonato estadual.
E agora? Para o returno o tricolor vai precisar de um time inteiramente novo. Notícias que circulavam a Vila dão conta que já teremos lista de dispensa por falta de qualidade. Bom, vou dar a minha contribuição, já elaborei a minha: Paulo Matos, Zé Paulo, Taianan, Rafael Vaz, Onildo e Renato. Se os leitores tiverem mais sugestões para a lista, mandem nos comentários.
Estou muito bravo.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Futebol paranaense em 2011

Por Gilmar Sergio

E mais uma vez começou o campeonato paranaense. Uns chamam de ruralzão, taça de lata, torneio de várzea, etc. Mas é empolgante ver a festa da torcida campeã no final da competição. Gritar “é campeão’’ é o máximo.
O campeonato paranaense deste ano sofreu mudanças na fórmula e no número de times que participam. A fórmula adotada é a mesma do campeonato carioca com 12 times, todos jogam contra todos em turno e returno. O campeão do primeiro turno enfrenta o campeão do returno na final. Se uma mesma equipe vencer os dois turnos, ela será campeã direta.
Em 2011 participam do certame regional 12 times de várias regiões do estado. São eles: Paraná Clube, Coritiba, Atlético e Corinthians paranaense de Curitiba. O Iraty de Londrina (Clube se mudou Para a cidade do café).  O Roma de Apucarana, o Rio Branco de Paranaguá, o Operário de Ponta Grossa como também Cianorte, Arapongas, Paranavaí e Cascavel.
Para a temporada de 2011, o Coritiba manteve a base de jogadores que foi campeã da série B em 2010. Vendo o elenco coxa, nota se a presença de vários jogadores que no passado vestiram a camisa do Paraná Clube. A começar pelo técnico Marcelo Oliveira e ainda os jogadores Leonardo, Eltinho, Tcheco, Davi, Rafinha e Anderson Aquino. Isso faz com que o time alviverde se apresente forte na disputa pelo Título. Já o atlético também garantiu uma boa quantidade de jogadores para este ano e ainda contratou o meia Madson vindo dos Santos. Com um elenco forte e entrosado que veio de uma boa campanha no campeonato brasileiro o Furacão é um dos postulantes ao título.
Por fim, o Paraná Clube continua sua sina. Entra ano e sai ano e o time sofre um desmanche no final do ano. Para a atual temporada o tricolor teve que contratar 13 jogadores. É mais que um time completo. Após o primeiro clássico do campeonato em que o tricolor enfrentou o coxa e empatou em 1X1, o Paraná apresentou seu novo reforço. O meia atacante Kerlon. O garoto ficou conhecido pelo drible da foca. O jogador veio através de uma parceria que o Paraná Clube está firmando com a Internazionale de Milão na Itália. Um dos mais poderosos times do planeta. A contratação do garoto causou forte repercussão na mídia do Brasil. O campeonato de 2011 apresenta vários ingredientes para ser um sucesso. É torcer e conferir que vai gritar é campeão lá em abril.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Uma poesia minha, quem sabe

Olá Galera, como já disse que sou poeta, lá vai meu primeiro poema de 2011. Um pouco tarde. Mas é um começo.



Persegue passado persegui
Quando se está tranqüilo
Um fantasma volta
Uma preocupação renasce
Um sentimento revive
Parecia que estava morto
Esquecido num canto
Abandonado no coração
Passa o tempo, a vida vai
Cabelos brancos surgem..
Saudade aperta, lembrança afoga
Renasce um passado
Que de repente te incomoda.
Não posso persegui-lo, reavivá-lo
Ele persegue, sabe que ganha força
Vem vindo se encorpando.
É o Passado que ressurge e brilha
Quer recuperar seu lugar.
Mas será?  É passado. Já foi
Penso: será que persegui.
É melhor deixar lá:
No passado.
Gilmar Pallart 24/01/2011

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Estou com medo



Olá galera paranista

Rio Branco 2x0 Paraná.

Está se confirmando o medo que estou do clássico contra os Alfaces ( Coxa). Porque digo isso. Porque este elenco, esse amontoado de jogadores são péssimos, os dá pior qualidade que tem no mercado. O time de hoje do Paraná Clube não ganha do Combate Barreirinha ( Time amador de Curitiba). Eu confesso que estou tremendo com o que pode acontecer no domingo. Também fico puto da vida, fico bravo com essa situação. Já alguns amigos da paranautas.com parecem que já se acostumaram com a  derrota. Eles sempre falam que a torcida precisa apoiar. Creio que o apoio não vai trazer qualidade para este elenco medíocre, aliás essa récua*.
Todos sabem que futebol precisa de qualidade. A diretoria afirma que não fará loucura trazendo jogadores caros. Mas olhando a camisa, o tamanho do Paraná Clube fica a pergunta: Não é possível arrumar alguma parceria para  se ter um time decente? Também isento de culpa o Técnico Roberto Cavalo porque esses jogadores não prestam para jogar o tricolor. Qualidade TÁ NA HORA!

Récua: coletivo de burros.

OBS: Não me acostumo ver o Paraná Clube ser um saco de pancadas.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Autor Paranaense em Foco

Laurentino Gomes
Nascido em Maringá. Ele é jornalista formado Pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Trabalhou como repórter e editor Para o jornal  Estado de São Paulo e a Revista Veja. Também é membro titular da Academia Paranaense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.
Seus Livros são: 1808

No livro, Laurentino Gomes contextualiza a vinda da família real às condições políticas, econômicas e sociais da época em Portugal, França, na Inglaterra e no Brasil. Até o final de 2008, o livro já tinha vendido mais de 350 mil exemplares no Brasil e 50 mil em Portugal.
Em 2008, 1808 recebeu o prêmio de melhor Livro de Ensaio da Academia Brasileira de Letras e o Prêmio Jabuti de Literatura na categoria de livro-reportagem e de livro do ano de não-ficção.

1822

Neste livro o autor narra a criação do Brasil. Como um ex-colônia repleta de escravos, com uma população carente de tudo e uma sociedade degenerada  sociedade se transformaram num país. Os agentes de tal transformação foram o Príncipe Dom Pedro, um escocês louco por dinheiro e uma princesa infeliz. O livro traz uma forma leve e divertida de conhecer a história sem sofrimento.





quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Catástrofes e chuvas, Curitiba foi presenteada.

                   Lerner e sua criação. As estações tubo

Observando as tragédias que assola São Paulo capital, penso, os curitibanos foram presenteados. Porque digo isso. A capital do Paraná, assim como todas capitais do país enfrentou dificuldades nos anos 70. Pois se tratava da época da ditadura militar no Brasil. Em conseqüência, todas as maiores cidades não podiam eleger os seus prefeitos. Os comandantes urbanos eram escolhidos, nomeados pelo poder central exercido direto da capital federal. Brasília. Sendo assim, Curitiba teve nomeado seu prefeito o Arquiteto e Urbanista Jaime Lerner em 1971. Ele de origem polonesa judaica, estudou na UFPR, onde se formou em Arquitetura. Em 1965, Lerner foi um dos fundadores do Instituto de Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC). Ele também foi o responsável pela criação do plano diretor da capital paranaense. Depois quando prefeito, ele seguiu esses plano a risca durante todos os seus três mandatos, que foram de 1971 a 1974, 1979 a 1983 e 1989 a 1993.  Durante a administração de Lerner, Curitiba sempre teve um crescimento devidamente e antecipadamente planejado. Podia se vir às obras estruturais de norte a sul, de leste a oeste. A cidade veio sendo construída e pensada nos moldes de xadrez Frances sem esquecer se de ruas, pavimentos, redes pluviais e elétricas. Aqui, já tivemos 24, 48 e até 72 horas de chuvas ininterruptas sem passar pelas tragédias e enchentes de São Paulo, Rio e outras grande cidades do país. Não é por acaso que Curitiba apresenta à melhor qualidade de vida das capitais no Brasil. A ditadura foi um período para ser esquecido. Mas também trouxe esse presente chamado Jaime Lerner para os Curitibanos.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Garotas 8 segundos com nova formação

Olá amigos


O poeta aqui já anunciou a participação das Garotas 8 segundos no Programa Se ela dança, eu danço. Mas falhei em não informar que o Grupo tem novas dançarinas. 
                                 Ju Mendes, Ju Balassa, Vanessinha, Deise e Vanessa




Para contratar as Garotas, entrem em contato com a F17 Produções com Felipe  (41) 84951923 e 98539368. O poeta recomenda.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Atração curitibana na tela.

Olá amigos, estreiou nesta quarta feira dia 05 no SBT o programa Se ela dança eu danço. O Programa vai ao ar todas as quartas feiras as 20:30. Recomendo que assistam.Participam do Programa as belas e sensacionais Garotas 8 segundos. Vamos prestigiar o talento curitibano.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Sobre a liberdade de imprensa



Para falar da liberdade de imprensa, vou reproduzir aqui no blog  um texto do Jornalista Mino Carta. Meu ídolo,  e com certeza o maior profissional da notícia no Brasil.


Pequena história pessoal para explicar o que significa garantir a verdadeira liberdade de imprensa
No final de 1956 saí do Brasil para ir trabalhar na Itália. No jornal turinês La Gazzetta Del Popolo, e 2 de janeiro de 1957 foi o primeiro dia de serviço. Lá fiquei por um ano e três meses. Foi bom aprendizado, de vários pontos de vista. Por exemplo, entendi como seria possível produzir um jornal de qualidade, bem escrito e bem acabado, com uma redação menor do que a dos brasileiros e resultados melhores. A começar pela escrita, fluente, rica, elegante. Era o tempo de um processo judicial ruidoso, a envolver socialites e políticos influentes, de mais a mais realizado em Veneza, cenário deslumbrante, sem falar da presença no tribunal de juristas de fama mundial, entre eles um certo Carnelutti de quem muito ouvira e estudara na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.
Gazzetta enviou a Veneza quatro jornalistas, dois deles tinham cerca de 30 anos, para cobrir o evento de ângulos diversos. Todos escreviam a bico de pena sem descurar da precisão das informações. Nada de preocupações com leads e pirâmides invertidas, muito menos em empregar algo em torno de cem palavras, se possível curtas. Descobri mais tarde que o chamado new journalism é invenção americana, na Europa foi praticado desde sempre.
Aprendi muito com alguns amigos em um país esperançoso às vésperas daquele que seria chamado o milagre italiano, onde era possível aprovar no Parlamento leis de alto conteúdo democrático. Algumas afirmavam o respeito devido à profissão jornalística. Deitaram raízes e até hoje mantêm a validade. Uma determinava que o patrão não poderia ser diretor de redação e sequer jornalista de carteirinha, como se dá no Brasil.
O dono da Gazzetta era um produtor de biscoitos e guloseimas variadas em Saluzzo, a poucas dezenas de quilômetros de Turim. Lá pelas tantas, seduzido pela política, fora eleito senador pelo Partido Democrata-Cristão, majoritário no Congresso e à testa do governo. Jamais o conheci. Mais, nunca o vi na redação e em qualquer dependência do jornal. Os negócios, contudo, não iam como ele teria desejado, de sorte que, em troca de ajuda financeira aos seus biscoitos, permitiu que a Gazzetta se tornasse órgão para-democrata-cristão.
Interferiu a meu favor, e da minha vontade de passar umas férias no Brasil, outra lei preciosa. Contratado por um jornal que alegava defender certa linha política (a Gazzetta se intitulava como “matutino independente”) em caso de mudança de orientação o profissional estava habilitado a pedir demissão com pleno direito à indenização prevista no seu contrato. Ganhei um dinheirinho não de todo desprezível e passei dois meses aqui na terra.
Conto esse meu passado para explicar por que, na minha opinião, é impossível mudar a história da mídia nativa, francamente medieval, sem leis que, apresentadas e aprovadas no Congresso, protejam o profissional e fixem limites à propriedade concomitante de jornais, revistas, rádios, tevês, portais, sites e o que mais se oferecer à volúpia do poder, total e avassalador. Ou, se preferirem, ao monopólio. Illo tempore, na Itália rádio e tevê eram estatais e, está claro, foi preciso ampliar com o tempo o alcance das leis.
Quanto a nós, precisaríamos contar com um Parlamento diferente daquele que tivemos e, ao que tudo indica, teremos, repleto de deputados e senadores donos de meios de comunicação. Trata-se de uma aberração em um país que pretende ser democrático. Nos últimos dias, fiquei impressionado com cartas e e-mails de leitores que confundem a regulação proposta pelo ministro das Comunicações, Franklin Martins, com supostas limitações impostas à mídia nativa pelo Executivo.
Trata-se, insisto, de questões diversas. A regulação dos meios eletrônicos é aquela solicitada pelo ministro, e é indispensável para adaptar as leis em vigor, anacrônicas, à nova situação. É preciso entender, porém, que o remédio destinado a coibir a prepotência da imprensa golpista tem de ser aviado pelo Legislativo, por meio de leis similares àquelas aprovadas pelo Parlamento italiano nos meus anos verdolengos.

Mino Carta

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O Homem já deixa saudades


Olá amigos.
Claro que gostei que uma mulher assumisse a presidência da república. Porque somente a mulher tem a sensibilidade e a capacidade de amar como uma mãe. Pois este é o amor mais sincero que existe. Mas observando a despedida do Sr Luis Inácio Lula da Silva, já brota uma enorme saudade. Este foi verdadeiramente um representante do povo, o maior estadista que o Brasil já conheceu. Um baita presidente. Nunca este país teve um presidente mais brasileiro, com a cara e o cheiro de povo. Ele Lula, gosta de mulher, aprecia uma cachaça (o que não é nenhum pecado) e admira e entende de futebol. Lula foi mais um brasileiro que chegou lá e provou que podia fazer. Pois em 2002, o povo acreditou que ele poderia fazer, assim o fez. Durante os oitos anos no comando, Lula governou com a sensibilidade e com o coração voltado para os mais pobres. Pergunto: Existe um motivo mais nobre para a existência de um governo? Porque sempre tratamos os pobres como terceira pessoa? Aí quando aparecem governantes que se importam com eles, temos que valorizar. E Lula foi um desses, que sempre teve os olhos voltados para quem passou fome, para quem nasceu na miséria, para quem nunca teve nem água. Imaginem o resto. Grandioso Lula. O Brasil já está morrendo de saudades, está pátria já sente sua falta, os brasileiros já querem sua volta. Até 2014, querido presidente, quando você voltará nos braços do povo.