Não tem como evitar.
As grandes cidades foram invadidas pelos cavaletes. Todos os candidatos usam e
abusam dessa verdadeira poluição visual.
Os cavaletes foram se alastrando ao longo da
campanha, parece mais uma praga urbana. As esquinas das vias, os parques e o
calçadão da XV estão completamente tomados pela epidemia.
Já o empresário, o
cidadão “comum” não pode colocar o cavalete da sua empresa, nem que seja na
porta dela. Se ele o fizer, vem os ficais da prefeitura e aprendem o cavalete e
ainda multam o empresário por propaganda irregular.
No último sábado, 29
de setembro, aconteceu um movimento chamado Cavalete Parade. Artistas de
Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro se propuseram
a pegar os cavaletes e pintar, expressar sua arte neles. Depois, os cavaletes
devidamente humanizados foram expostos nas ruas das cidades.
Mas aqui em
Curitiba, a polícia militar sendo reflexo do ditador Beto, quis prender os artistas
que estavam expressando seu pensamento. No mesmo instante, o povo comprou a
idéia dos artistas e passou a defende los. Foram gritos de palavras de ordem e
apoio aos artistas. E graças à intervenção popular, ninguém foi detido.
Viva a arte e a
liberdade de expressão.
Ainda bem que a
campanha eleitoral está na última semana, com isso, a cidade ficará um pouco
mais limpa e livre dos cavaletes. Não posso esquecer que Curitiba terá segundo
turno. E teremos nas ruas apenas cavaletes de 2 candidatos.
Quem sabe num futuro
mais civilizado, as campanhas eleitorais não fiquem livres dessa praga. Os
cavaletes.
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