segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Olhar da infelicidade






Certa vez existiu um rapaz que nunca soube o que era o amor e nem se apaixonara. Numa noite de sábado ele conheceu uma balzaquiana que o encantou desde seu primeiro contato com ela. Os dois foram se conhecendo e descobrindo coisas, intimidades e afinidades. Quando ele pediu ela em namoro foi fantástico. Pois  seu coração estava acelerado, seu olhar embaçado e sua voz não saía. Com toda certeza foi o momento mais belo de sua vida. Este jovem extremamente romântico viu crescer um amor de cinema. Cada vez que ele a via seu olhos brilhavam,  seu metabolismo se descontrolava e seu raciocínio embaralhava. O jovem fazia de tudo para encantar sua amada. Não faltava flores, presentes, poesias e muito carinho com dedicação.
Aqueles foram os melhores dias da vida do jovem apaixonado. Ele sonhava muito em ficar para sempre com a balzaquiana. Ela deu um novo sentido em sua vida. Deu-lhe novamente a capacidade de sonhar e buscar  seu sonho. Foi tudo muito lindo. Más como tudo não é perfeito acabaram se separando. Foi uma flechada no seu coração romântico, no seu pensamento apaixonado e no seu ego triturado. Seu peito dói muito até hoje. Ele pensa nela todos os dias desde que ela o deixou. Más ele não guarda nenhuma mágoa da balzaquiana. Ela o ensinou muito da vida. Pois trata-se de uma mulher admirável, apaixonante e incrível. Ele nunca a esquecerá. 
Ainda ele a ama!


Olhar da Infelicidade 


olho para a marechal
e vejo a saudade
que me arrebenta o peito
e me traz a infelicidade
que me esmaga
o coração com crueldade
explodindo meu desejo
com tenacidade.

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